domingo, 30 de dezembro de 2012

O Cristão no Mundo


O cristão crê em um Deus de Amor, um Deus Pai que ama imensamente suas criaturas. Não está provado que o que Deus criou é bom, mas o cristão crê nisso. E crê porque Cristo deu a sua vida na cruz para sustentar a esperança de encontrar essa confirmação no fim de tudo.
O que distingue o Deus dos cristãos é o amor, seja na criação, seja no sacrifício na cruz. E a consequência da fé nesse Deus é a oportunidade de participarmos da criação do Amor no mundo, estendendo o sacrifício de Cristo. Quando nos entregamos ao Espírito do Amor e nos dispomos a seguir Jesus no desprezo pelas afrontas e na misericórdia pelos sofredores somos Filhos de Deus também.
A mudança começa dentro da gente. E aí termina também. O que a aceitação do Evangelho provoca é a paz interior. Em vez de temer, me esconder e reagir às agressões, passo a aceitar as minhas limitações, confiar e viver o amor.
Viver o amor consiste em divulgar a boa nova, levar a paz ao coração do próximo e trabalhar pelo bem comum. Mas, o sucesso em cada uma dessas direções é relativo, dadas as nossas limitações naturais e a oposição do mundo.
Ainda assim, pequenos avanços podem ser obtidos. E cada passo à frente nos enche de confiança, alegria e amor, se reconhecemos por trás das nossas ínfimas conquistas o impulso da mão de Deus.
Dedicada à obra de Cristo, cada semente que germina, cada lei mais justa que se implanta, cada alma que se salva é motivo de júbilo. Mas, também, em cada aflição, cada derrota e cada incompreensão enfrentada, se somos capazes de permanecer unidos a Cristo, nos sentimos bem-aventurados, mais que vencedores.

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