O cristão crê em um Deus de Amor, um Deus Pai que ama
imensamente suas criaturas. Não está provado que o que Deus criou é bom, mas o
cristão crê nisso. E crê porque Cristo deu a sua vida na cruz para sustentar a
esperança de encontrar essa confirmação no fim de tudo.
O que distingue o Deus dos cristãos é o amor, seja na
criação, seja no sacrifício na cruz. E a consequência da fé nesse Deus é a
oportunidade de participarmos da criação do Amor no mundo, estendendo o
sacrifício de Cristo. Quando nos entregamos ao Espírito do Amor e nos dispomos
a seguir Jesus no desprezo pelas afrontas e na misericórdia pelos sofredores
somos Filhos de Deus também.
A mudança começa dentro da gente. E aí termina também. O que
a aceitação do Evangelho provoca é a paz interior. Em vez de temer, me esconder
e reagir às agressões, passo a aceitar as minhas limitações, confiar e viver o
amor.
Viver o amor consiste em divulgar a boa nova, levar a paz ao
coração do próximo e trabalhar pelo bem comum. Mas, o sucesso em cada uma
dessas direções é relativo, dadas as nossas limitações naturais e a oposição do
mundo.
Ainda assim, pequenos avanços podem ser obtidos. E cada passo
à frente nos enche de confiança, alegria e amor, se reconhecemos por trás das
nossas ínfimas conquistas o impulso da mão de Deus.
Dedicada à
obra de Cristo, cada semente que germina, cada lei mais justa que se implanta,
cada alma que se salva é motivo de júbilo. Mas, também, em cada aflição, cada
derrota e cada incompreensão enfrentada, se somos capazes de permanecer unidos
a Cristo, nos sentimos bem-aventurados, mais que vencedores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário