sábado, 5 de janeiro de 2013

Por quê?

Por que nos perguntamos por quê? Creio que é porque há uma resposta, porque há um sentido. E se há um sentido, pode ser outro senão um sentido bom, o sentido do bem? Simples assim, sem longa filosofia e sem psicologia profunda, é assim que leio C. S. Lewis – Mero Cristianismo e Victor Frankl – Sede de Sentido.
Por que Deus nos criou assim tão fracos? Ralando joelhos, pegando dengue, diarreia e AIDS... Buzinando, batendo com o carro, criando blitzes de trânsito, campos de concentração... Brigando, roubando, mentindo, xingando... Perdendo dinheiro, perdendo tempo, perdendo a memória, envelhecendo?...
Se é um Deus Pai, um Deus Amor... Por que permite o medo, a vergonha, o ódio? Que desprezemos o outro, a nós mesmos, a Ele mesmo?
Só pode ser para nos amar assim como nós somos. Como Jeová, que deixa o inimigo fazer miséria com Jó para poder vir depois ajudá-lo a vencer a tentação e chegar ao bem maior.
Porque somos fracos assim, pode proteger-nos do Mal. Porque erramos assim, pode livrar-nos do fracasso. Porque não nos entendemos assim, pode nos unir no seu amor.
Deus nos fez ignorantes para nos ensinar a verdade, nos iluminar o caminho, nos fazer conhecer a sua vitória. Deus nos fez como somos para que sejamos como Ele é. Há duas histórias, a do mundo físico, da luta contra o Mal, e a do mundo espiritual, da videira da verdade e, enquanto a primeira se acaba, nesta última estão vivos para sempre o amor dEle por nós e a gratidão nossa a Ele. 

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