O Cristianismo não é uma
filosofia, um ensinamento, um conjunto de informações a serem conhecidas. Inclui
o Evangelho de Jesus, a Boa Nova. Mas, essa boa notícia se reduz à novidade de
que o Deus único que os judeus do seu tempo adoravam - hoje já muitas religiões
e filosofias tem como referência um Deus único, criador de todas as coisas - é
um Deus que nos ama como um Pai aos seus filhinhos.
Não é que seja pequena esta
mensagem, mas, é curta e simples: ao contrário de tudo que nossa experiência
deste mundo possa indicar, o Criador é bom, é pai, é amor.
O que eu quero dizer é que o
Cristianismo é muito mais que uma tese como essa sustentada por Jesus. Por que
ele a sustenta com sua vida e sua morte. O Cristianismo é essencialmente a vida
e ressurreição desse homem, Jesus Cristo.
Jesus viveu a sua fé em Deus
Pai, amando-nos como o Pai que seu Evangelho comunica. E tanto nos amou que,
por nós crucificado, perdoou-nos e, mais, voltou de tal modo que seu amor
permanecesse vivo no coração dos cristãos.
O cristão é mais que o
seguidor do ensinamento de Cristo, é a continuação da sua presença. “Eu sou a
parreira e vós parrachos”... “O meu mandamento é este, que vos ameis uns aos
outros como eu vos amei”...
Não é pouco ser agraciado
com a verdade do Evangelho e crer nele. Mas, só é muito porque essa fé está
assente na gratidão ao exemplo de Jesus que nos atrai a seguir seu caminho e
viver sua vida.
Ser cristão não é só saber o
que Jesus ensinou. Nem termina em sentir-se amado por Jesus. É querer ser Filho
de Deus como Jesus, é querer ser Jesus Ressuscitado.
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